A propósito do programa de ontem - E se fosse consigo - sobre bullying, assistimos todos com muita atenção até porque já nos bateu á porta por duas vezes.
Primeiro com o meu filho mais velhor, agora com 18 anos e na altura com 12/13, foi terrivel.
Fizemos de tudo, reuniões com directora de turma, participação à escola, só faltou fazer uma participação na policia, mas se fosse hoje teria feito. A única coisa que a escola fez foi suspender o aluno por três dias e já em caso extremo, ou seja o meu marido foi falar directamente com o então director da escola e levou o meu filho com um olho negro para ele perceber a gravidade da situação.
No final desse ano lectivo mudou de escola, e graças a Deus tudo correu bem.
Ontem ele viu o programa atentamente, e disse : passei por aquilo tudo mãe...
Estava sereno, mas nunca mais se vai esquecer.
Com a minha filha Madalena, isto aconteceu tinha ela 8 anos, uma coisa surreal. Tinha mudado de escola, estava no 3º ano, era aluna nova na turma. Umas meninas da turma que se terão sentido inseguras com a presença da minha filha, fizeram-lhe a vida negra, convidavam-na para brincar para a chatearem nos intervalos, chamavam-lhe nome, puxaram-lhe o cabelo, diziam que era feia....enfim...
Várias reuniões na escola, com o professor que tentou desvalorizar - achava que eram coisas de princesas- nós muito atentos - sempre a dar-lhe força a dizer para se afastar daquelas meninas, que não brincasse com elas - mas elas chamavam-na sempre para depois poderem gozar e chatear até à exaustão.
Até ao dia em que a Madalena não quis ir para a escola e se agarrou à minha cintura a dizer - por favor nao me deixes aqui.
Liguei ao pediatra de imediato a contar-lhe, naquele momento tudo me passou pela cabeça.
Nova reunião com o professor e com a coordenadora da escola, fiz participação por escrito, quer para o email do professor quer para o email da escola.
Sei que chamaram os pais das meninas envolvidas. As coisas acalmaram, talvez por serem ainda pequenas, e a Madalena afastou-se delas, pedi a colaboração de uma auxiliar para no intervalo estar atenta, e felizmente as coisas acalmaram.
Ontem a Madalena, quando viu o programa, claro que falou no assunto, tudo se passou no ano passado, e disse - agora nem lhes ligo mãe, elas já não se metem comigo...
Não é fácil lidar com tudo isto, os miúdos têm que ser fortes e sobretudo saberem que têm que contar em casa, sempre, o que se passa, esse é meio caminho andado para resolver a situação. E os pais têm que andar atentos, aparecer na escola sem que ninguém esteja à espera - fiz isso algumas vezes - e sobretudo estar com muita atenção aos nossos filhos.
Primeiro com o meu filho mais velhor, agora com 18 anos e na altura com 12/13, foi terrivel.
Fizemos de tudo, reuniões com directora de turma, participação à escola, só faltou fazer uma participação na policia, mas se fosse hoje teria feito. A única coisa que a escola fez foi suspender o aluno por três dias e já em caso extremo, ou seja o meu marido foi falar directamente com o então director da escola e levou o meu filho com um olho negro para ele perceber a gravidade da situação.
No final desse ano lectivo mudou de escola, e graças a Deus tudo correu bem.
Ontem ele viu o programa atentamente, e disse : passei por aquilo tudo mãe...
Estava sereno, mas nunca mais se vai esquecer.
Com a minha filha Madalena, isto aconteceu tinha ela 8 anos, uma coisa surreal. Tinha mudado de escola, estava no 3º ano, era aluna nova na turma. Umas meninas da turma que se terão sentido inseguras com a presença da minha filha, fizeram-lhe a vida negra, convidavam-na para brincar para a chatearem nos intervalos, chamavam-lhe nome, puxaram-lhe o cabelo, diziam que era feia....enfim...
Várias reuniões na escola, com o professor que tentou desvalorizar - achava que eram coisas de princesas- nós muito atentos - sempre a dar-lhe força a dizer para se afastar daquelas meninas, que não brincasse com elas - mas elas chamavam-na sempre para depois poderem gozar e chatear até à exaustão.
Até ao dia em que a Madalena não quis ir para a escola e se agarrou à minha cintura a dizer - por favor nao me deixes aqui.
Liguei ao pediatra de imediato a contar-lhe, naquele momento tudo me passou pela cabeça.
Nova reunião com o professor e com a coordenadora da escola, fiz participação por escrito, quer para o email do professor quer para o email da escola.
Sei que chamaram os pais das meninas envolvidas. As coisas acalmaram, talvez por serem ainda pequenas, e a Madalena afastou-se delas, pedi a colaboração de uma auxiliar para no intervalo estar atenta, e felizmente as coisas acalmaram.
Ontem a Madalena, quando viu o programa, claro que falou no assunto, tudo se passou no ano passado, e disse - agora nem lhes ligo mãe, elas já não se metem comigo...
Não é fácil lidar com tudo isto, os miúdos têm que ser fortes e sobretudo saberem que têm que contar em casa, sempre, o que se passa, esse é meio caminho andado para resolver a situação. E os pais têm que andar atentos, aparecer na escola sem que ninguém esteja à espera - fiz isso algumas vezes - e sobretudo estar com muita atenção aos nossos filhos.
Comentários
:O
Beijinhos.